Maior competitividade no mercado faz com que alguns profissionais sintam como se tivessem que derrubar uns aos outros

 Você já se imaginou tendo que trabalhar com uma pessoa que, de uma hora para a outra, começa a te tratar com ignorância e não poupa tempo para te prejudicar, pessoal ou profissionalmente? Infelizmente, essa é uma realidade que vem se tornando cada vez mais comum. Devido em grande parte à competividade do mercado de trabalho, passamos por um momento em que muitos funcionários sentem como se tivessem que competir um com o outro em busca de destaque profissional.
Lidar com pessoas difíceis é uma habilidade que todos nós deveríamos ter, mas infelizmente não é uma tarefa tão fácil. O coach Flávio Resende é especialista em Coaching para a vida profissional e pessoal, e acredita que o clima organizacional da empresa pode proporcionar situações de sabotagem entre colegas de trabalho. “Uma organização deve ter atenção com a competitividade no ambiente de trabalho. Cabe ao líder estimular a produtividade, sem fomentar a competição entre as pessoas. Mas infelizmente, há casos em que o indivíduo é mais competitivo por natureza. E a depender de como isso é tratado, pode, sim, virar um grande problema dentro da organização”, comenta o coach.
Mas como devemos agir quando nos sentimos sabotados por um colega de trabalho? Segundo o coach Flávio Resende, a primeira coisa a fazer é ter consciência de que ser sabotado é um juízo. Ou seja, é uma percepção particular de algo que acontece conosco. “Outra pessoa pode olhar o mesmo fato e avaliar diferente. Por isso, toda cautela é bem-vinda. Pensar duas, três, inúmeras vezes sobre qualquer atitude a ser tomada é, no mínimo, prudente. Mas considero que ser assertivo, seguro e preciso são bons caminhos a serem seguidos. Fazer a sua parte, minimizando as possibilidades de hiatos, é também recomendado, pois diminui as chances de sofrer sabotagem”, explica o coach.
Outra opção para tratar do assunto seria procurar o trabalho de um coach. Dentro do Coaching é possível atuar tanto na perspectiva de quem sofre o assédio quanto de quem assedia. “Levamos o coachee (cliente) a refletir e escolher novas formas de atuação que minimizem a possibilidade deste problema acontecer. Mas antes de qualquer coisa, é necessário ter a mente aberta, o coração aberto e a vontade aberta, como sugere Otto Scharmer, em sua Teoria U”, finaliza Flávio Resende.
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 Sobre o coach Flávio Resende – Flávio Resende, 37 anos, é coach ontológico, pós graduado pela Homero Reis & Consultores. Sua especialidade são as áreas de Life Coaching (o Coaching de Vida, um processo que potencializa as habilidades do coache para que ele possa ampliar as suas conquistas em todas as áreas de sua vida, focando no aumento de performance, no aperfeiçoamento do comportamento e do pensamento, e nos resultados) e Coaching Empresarial (outra modalidade de coaching direcionada a empresários, que consiste em auxiliar, por meio de técnicas, ferramentas e práticas do Coaching. O foco do trabalho é para que estes profissionais desenvolvam novas habilidades e as competências necessárias para o alcance de alta performance no ambiente empresarial).
Fonte:Proativa Comunicação