O objetivo é estimular a reflexão e fazer com que os critérios de gestão socioambiental sejam incorporados às práticas rotineiras
A busca pela sustentabilidade e pelo consumo consciente dos recursos naturais é uma preocupação de destaque na sociedade atual. No âmbito empresarial, cabe aos administradores acompanhar as atividades rotineiras de suas empresas e estar atentos à quantidade de recursos utilizada. No Banco de Brasília (BRB), verificou-se a necessidade de se incentivar a diminuição das impressões em folhas brancas. Assim, a área de sustentabilidade e de administração de material e patrimônio do banco lançou campanha interna para redução do consumo de papel.
O superintendente da área de sustentabilidade da instituição, Márcio Hipólito, explica que, apesar da evolução da tecnologia, o papel continua sendo o principal meio de armazenamento de informação, e que isso se deve a razões culturais, comodismo, ou até mesmo a falta de confiança nos meios virtuais para armazenar informações. Márcio sugere, ainda, que antes da impressão de qualquer material sejam feitas três perguntas: Há realmente necessidade de o documento ser impresso? A guarda dessa informação/processo deve ser em meio físico? Há outra maneira de manter a integridade das informações que estão circulando em meio virtual? “Acreditamos que dessa forma conseguiremos reduzir consideravelmente o volume de impressão na empresa”, esclarece o superintendente.

O objetivo da campanha é estimular a reflexão e fazer com que os critérios de gestão socioambiental sejam incorporados às práticas rotineiras, além de contribuir com a natureza. A gerente de sustentabilidade do BRB, Leila Cristina Republicano, conta que todas as unidades do banco receberam um documento com o quantitativo de consumo de papel no ano de 2014. “A ideia é comparar o quantitativo de consumo nos anos de 2014 e 2015, e verificar se houve, de fato, uma mudança. A campanha foi lançada na semana passada e já tivemos um feedback positivo de diversos empregados”, afirma. Leila ressalta que várias áreas ficaram surpresas com a quantidade de material impresso e que as equipes já estão se mobilizando e estabelecendo estratégias para diminuir o consumo de papel. “Conseguimos despertar a curiosidade dos empregados e fazer com que eles começassem a se posicionar. Isso, para nós, é um excelente começo”, conclui Leila.