Houve um tempo em que certa serpente, por motivos envoltos numa cortina de metáforas e jamais apurados em qualquer CPI, foi expulsa do PARAÍSO. Seguiu com ela uma dupla humana que caiu na tentação daquela rastejante empoleirada numa macieira. A maçã que ela ofereceu deve ter sido mesmo deliciosa, mas provocou uma confusão dos diabos que até hoje gera polêmicas.
Tempos depois, nos anos oitenta, entre São Leopoldo e Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, um grupo de humanoides em mais uma ação evidente da curiosidade, desejos e criatividade humana, editou a Revista Cobra nº 03, um inocente FANZINE. Na hora do lanche, maçãs... Deu no que deu! O Papa João Paulo II, à época, não se sabe como e porque, mandou protocolar a publicação no INDEX.
Mas a Revista Cobra continuou a circular, de mão em mão, atraindo tribos errantes, deserdadas do PARAISO, com seus membros ansiosos por se expressar, trazer à luz suas verdades mais obsuras, em quadrinhos, poemas, artigos... Enquanto isso, no cenário internacional, principalmente judeus procuravam pelo nazista Mengele, que poderia estar vivo, ou morto. Foi quando o Tancredo Neves morreu. Veja aí: http://skartazini.com.br/revista-cobra-digitalizada-2
Repórter: Élton skartazini@gmail.com