No dia 05 de setembro, é celebrado o Dia Nacional
de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística, uma doença crônica também
conhecida como mucoviscidose. Sem cura, ela provoca o mau funcionamento das
glândulas lacrimais, salivares, do suor e do muco, afetando a digestão e a
respiração. O tratamento da doença deve ser contínuo e precisa associar
fisioterapia, remédios e suplementos.
No Tribunal de Contas do Distrito Federal, tramita o Processo
29884/11, relacionado ao tratamento da Fibrose Cística no DF. Ele foi
instaurado depois que o Ministério Público de Contas do DF protocolou a
Representação 20/11, questionando o cumprimento da legislação no que diz
respeito ao atendimento dos pacientes fibrocísticos na Rede Pública de Saúde do
Distrito Federal.
Entre as determinações já feitas pelo TCDF à Secretaria de Saúde
estão: reabastecer os estoques de medicamentos, suplementos e enzimas voltados
para o tratamento da doença; criar uma Comissão de Farmácia e Terapêutica; e
verificar as pendências para que o Hospital da Criança se torne, efetivamente,
um Centro de Referência para o tratamento de crianças portadoras de fibrose
cística com atendimento multidisciplinar. A Corte ainda determinou o envio de
relatório comprovando a concessão dos remédios aos portadores de fibrose
cística, além do cronograma de aquisição desses medicamentos.
O Ministério Público de Contas do DF
participou, recentemente, de
audiência pública no Senado Federal, em razão da semana dedicada ao debate
sobre o tratamento da doença. A Procuradora Geral do MPC/DF, Cláudia Fernanda,
lembra que quanto mais cedo for o diagnóstico, mais efetivo será o tratamento
da doença que, apesar de incurável, pode ser controlada. “Por isso, é
fundamental a realização do Teste do Pezinho, o Teste do Suor e, ainda, o Teste
Genético”, afirmou.
SOBRE A FIBROSE CÍSTICA*
Quando suspeitar?
A fibrose cística faz com que tais secreções fiquem muito
espessas, entupindo os canais e causando problemas digestivos e respiratórios.
Os sintomas variam de pessoa para pessoa. Os primeiros sinais podem ser
similares aos de outras doenças comuns na infância, dificultando o diagnóstico
correto. Os mais comuns são:
• chiado de
peito freqüente;
• pneumonias constantes;
• suor excessivo e muito salgado;
• desidratação sem causa aparente;
• obstrução intestinal ;
• dificuldade em ganhar peso e altura;
• fezes volumosas e diarréia freqüente;
• dor abdominal;
• doença no fígado;
• extremidades dos dedos dilatadas;
• pólipos nasais (espécie de carne esponjosa).
• pneumonias constantes;
• suor excessivo e muito salgado;
• desidratação sem causa aparente;
• obstrução intestinal ;
• dificuldade em ganhar peso e altura;
• fezes volumosas e diarréia freqüente;
• dor abdominal;
• doença no fígado;
• extremidades dos dedos dilatadas;
• pólipos nasais (espécie de carne esponjosa).
Como a doença age?
No sistema respiratório
O muco espesso e pegajoso bloqueia os canais dos brônquios, no interior dos pulmões, dificultando a respiração e causando tosse e infecções por bactérias. As conseqüências mais graves são lesões pulmonares e nos brônquios (bronquiectasias), além de insuficiência de oxigênio no sangue (hipoxemia) e cor pulmonalle (repercussão cardíaca).
O muco espesso e pegajoso bloqueia os canais dos brônquios, no interior dos pulmões, dificultando a respiração e causando tosse e infecções por bactérias. As conseqüências mais graves são lesões pulmonares e nos brônquios (bronquiectasias), além de insuficiência de oxigênio no sangue (hipoxemia) e cor pulmonalle (repercussão cardíaca).
No sistema digestivo
O muco espesso impede que as enzimas digestivas, necessárias para a absorção dos alimentos, cheguem ao intestino. Isso causa diarréia e leva à desnutrição. Também ocorre a obstrução dos canais do pâncreas, o que provoca fibrose do órgão.
O muco espesso impede que as enzimas digestivas, necessárias para a absorção dos alimentos, cheguem ao intestino. Isso causa diarréia e leva à desnutrição. Também ocorre a obstrução dos canais do pâncreas, o que provoca fibrose do órgão.
* Fonte Amucors
0 Comentários