Cabo Verde subiu uma posição para o lugar 122 e mantém a melhor colocação entre os países lusófonos africanos. Angola continua na posição 149 e Moçambique desceu da posição 178 para o 180º lugar no ranking elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Addis Abeba - O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), lançou esta segunda-feira o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2015, com o título Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano. A apresentação decorreu na capital etíope Adis Abeba.
Cabo Verde subiu uma posição para o lugar 122 e mantém a melhor colocação entre os países lusófonos africanos. São Tomé e Príncipe está na posição 143 e a  Guiné-Bissau baixou uma posição, de 147 para 148.
Angola continua na posição 149, e no relatório é citada entre os países com progressos com impacto interno nos últimos 20 anos. Angola teve um crescimento de mais de um terço nos seus índices de desenvolvimento humano.
Moçambique desceu da posição 178 para o 180º lugar, estando oito lugares acima da República Centro-Africana que tem o índice mais baixo. A Noruega continua a ser o país que apresenta o maior desempenho.
O documento destaca um "momento de grandes mudanças no mundo do trabalho que afetam o momento, o lugar e  a forma como as pessoas trabalham".

Dos 7,3 mil milhões de habitantes do planeta, 3,2 mil milhões estão integrados em postos de trabalho enquanto os outros estão envolvidos na prestação de cuidados, no trabalho criativo, voluntário ou de outra espécie.
A nível global há 836 milhões de pessoas em situação de pobreza extrema, uma queda em relação aos 1,9 mil milhões registados há 20 anos.
No mesmo período, a taxa de mortalidade infantil caiu em mais de metade, tendo os óbitos de menores de cinco anos reduzido de 12,7 milhões para 6 milhões.
Mais de 2,6 mil milhões de pessoas conseguiram ter acesso a uma fonte melhorada de água potável e outros 2,1 mil milhões a instalações sanitárias melhoradas.
Fonte: ONU