O
"Guia alimentar para a população brasileira", lançado pelo Ministério
da saude, preocupou-se não apenas em indicar o que comer, mas como comer. Em
seu capítulo "Dos alimentos à refeição", a publicação indica combinações
mais saudáveis para as três principais refeições do dia. Para evitar pratos
incompatíveis com a realidade da maioria das famílias brasileiras, os autores
do trabalho se basearam no que comemos no dia a dia. (Veja abaixo as sugeste o
link para o guia.)
Ap
análise das informações obtidas pelo IBGE na Pesquisa de Orçamento Familiar
2008/2009, "Já um tanto ultrapassado"os pesquisadores constataram que o arroz e o feijão nossos de cada
dia correspondem a um quarto da alimentação dos brasileiros com mais de 10
anos, e os alimentos in natura ou minimamente processados, a dois terços do
total. Esse resultado foi uma grata surpresa, já que o aumento do consumo de
produtos ultra processados vinha crescendo, de acordo com pesquisas anteriores.
A ideia é reforçar essa tendência.
"De
fato, nos população temos consumido menos arroz e feijão, e mais
alimentos ultra processados. Apesar disso, o arroz e o feijão ainda correspondem
a um quarto da alimentação dos brasileiros, o que consideramos uma grande
vantagem, principalmente quando comparamos com o consumo alimentar de outros
países onde predomina o consumo de alimentos ultra processados. Por exemplo, o
consumo de alimentos ultra processados representou 61,7% do total de calorias no
Canadá e 63,4% no Reino Unido, enquanto que no Brasil esse percentual foi de
25%. Nos dois países, a participação de alimentos in natura ou minimamente
processados e preparações culinárias feitas com esses alimentos no total calo
foi cerca da metade do valor observado no Brasil. Por isso, há a necessidade de
resgatar a cultura alimentar do país enquanto os alimentos tradicionais ainda
são a base da alimentação do brasileiro", reforça Eduardo Nilson,
coordenador-geral para Alimentação e Nutrição do Ministério.
Pelos
dados do guia, de forma geral, consumimos mais carne vermelha do que o
necessário e menos verduras e legumes do que o ideal. Para evitar esse
desequilíbrio, o trabalho sugere combinações que não incluem carne e nem por
isso são menos nutritivas. Nilson atribui a questculturais essa valorização da
carne no prato dos brasileiros:
"Historicamente,
a carne era considerada um alimento de valor simbo utilizado em festividades e
rituais de comemorações e predominantemente nas classes sociais mais altas.
Hoje, percebemos que em populações de baixa condição socioecona, por exemplo, o
aumento da renda está associado ao aumento do consumo da carne, isto é, está
entre os primeiros itens alimentares a terem seu consumo aumentado. Outro fator
é a supervalorização da carne como fonte de proteína ideal. Apesar de ela ser um
alimento fonte de nutrientes e conter proteína de alto valor biolo, outros
alimentos de origem vegetal (considerando uma alimentação variada) também podem
contribuir para a ingestão desses nutrientes, incluindo a proteína."
Prefira
refeições equilibradas:
Café
da manhã;
Café
com leite, pão de queijo e mamão
Ou-
Suco de laranja natural, pão francês com manteiga e mamão
Ou-
Café com leite, cuscuz e manga
Almoço- Salada de tomate, arroz, feijão, bife grelhado e salada de frutas
Ou-
Arroz, feijão, coxa de frango assada, beterraba e polenta com queijo
Ou-
Arroz, feijão, omelete e jilfogado
Jantar-
Sopa de legumes, farinha de mandioca e açaí
Ou/
Salada de folhas, macarrão e galeto
Ou-
Salada de folhas, arroz, feijão, ovo e maçã
Para
saber mais sobre o guia:
http://portalsaude.saude.gov.br
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