Ao pensar as relações entre as novas mídias e a comunicação,
forma-se uma sociedade em rede. Essa sociedade, que se desenvolve a partir das
novas tecnologias, cria formas de agrupamento e de coordenação ativa.
Não viemos para construir uma hegemonia, tampouco para
substituir esse ou aquele meio de comunicação. Estamos aqui para ocupar o nosso
espaço como alternativa e dar a nossa contribuição à informação e à sociedade.
QUEM SOMOS?
O Movimento Independente de Novas Mídias não tem a pretensão
de protagonismo.
Não somos uma entidade cartorial pautada na burocracia.
Somos um movimento. Não temos caciques. Somos todos iguais.
Somos livres, independentes e nosso compromisso é com a
notícia e a opinião, seja ela através de blogs, portais, redes sociais, vídeos
ou qualquer meio de comunicação que faça chegar informação aos cidadãos.
Nesse caso, mais do que situar-nos em uma dessas definições,
o importante é diferenciar duas formas de encarar essa questão. Uma delas é
tecnológica, a outra é política. O velho e o novo.
A definição tecnológica trata como velha mídia os chamados
meios tradicionais, especialmente os impressos, mas também televisão e rádio; e
chama de nova mídia a internet, especificamente blogs e redes sociais.
Esse tipo de definição carrega problemas políticos que
constroem a perspectiva excludente da mídia. Isso porque o adjetivo “velho”,
especialmente quando confrontado diretamente com a ideia de “novo”, carrega
forte carga negativa, como algo superado, que já não serve mais. Essa noção é
equivocada.
Não consideramos isso. Todos os meios precisam se reinventar
para levar a informação honesta da melhor forma e é isso que vem acontecendo.
A internet pode, sim, ser mais um caminho para atender à
necessidade de obter informações.
Não é a internet que vai construir a transformação. São as
pessoas, apropriando-se de todas as ferramentas e facilidades disponíveis para
isso – inclusive a internet. São as pessoas que precisam mudar. É o homem novo
que precisa ser construído e, a partir dele, e com ele, uma nova mídia.
Agindo sobre essas bases conceituais teremos maior
capacidade de entender quem somos e o papel que podemos cumprir enquanto
construtores dessa nova mídia e, com ela, de uma nova sociedade.
O MI Novas Mídias veio para contribuir neste debate!
Brasília-DF, 25 de maio de 2016
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