Indispensável à rotina de trabalho do
agente de trânsito, o que parece um simples aparelho celular tem funções muito
além do que um infrator possa imaginar. É por intermédio desse equipamento que
os agentes de trânsito rastreiam todo o histórico dos veículos que circulam
pelas vias do Distrito Federal.
Por meio dessa tecnologia, de qualquer
ponto do DF o agente de trânsito consegue acessar todas as infrações cometidas
pelo veículo, saber se existe restrição de roubo ou furto, a quantidade de
débitos acumulados e sobre qualquer outra irregularidade, inclusive no que diz
respeito à CNH dos condutores.
Não se engane quem acredita que o
agente de trânsito carrega um simples aparelho de troca de mensagens. Esse
equipamento carrega o Sistema Integrado Móvel para Gestão de Trânsito (Simgt),
que é nada menos que o chamado Talonário Eletrônico, do qual cerca de 450
agentes de trânsito estão equipados.
Funções do celular
O talonário eletrônico é usado
principalmente para consultar a placa de veículos, obter informações sobre a
Carteira Nacional de Habilitação dos proprietários e para fazer autuações. O
aplicativo, disponibilizado por meio de aparelho celular, capta as informações
automaticamente, consolida os dados de maneira ágil e precisa, facilitando o
trabalho dos agentes de trânsito.
Antes um agente gastava cerca de um
minuto para lavrar um auto de infração, em formulário de papel, que levava
cerca de 10 dias para ser processado. Com o talonário eletrônico o agente leva
somente 15 segundos para fazer uma autuação, que é processada automaticamente
em 24 horas.
Conforme o diretor-geral do Detran-DF,
Jayme Amorim, o sistema agregou valor ao trabalho da fiscalização, tornando o
processo de autuação mais eficiente – pela pequena chance de erro – além da
agilidade, precisão e efetividade. Atualmente, cerca de 80% das autuações
realizadas por agentes de trânsito são eletrônicas.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Trânsito do Distrito Federal
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