Saiba quais são as causas e como tratar a perda do cabelo
Os cabelos representam muito na personalidade de uma pessoa. Cada um tem o seu gosto preferido de corte, tonalidade de cor e estilo. Muitas pessoas nem se imaginam sem seus cabelos, seja qual for a causa. Mas, para manter os cabelos sempre bonitos, brilhantes e com o volume ideal, algumas recomendações são muito importantes.
A queda dos fios dos cabelos pode ser causada, principalmente, por uma predisposição genética individual, afetando homens e algumas mulheres e, por um eflúvio telógeno. Stress, hipotireoidismo, anemia, regimes alimentares sem acompanhamento, pós-operatórios, quadros infecciosos agudos, uso de algumas medicações e distúrbios hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos, podem, também, causar a queda de cabelo.
O Dr. Luciano Morgado, médico e dermatologista, explica que há uma queda de cabelo atípica, a alopecia areata. Esta difere das demais por ter origem autoimune, na qual o próprio organismo desencadeia uma resposta imunológica contra os fios, resultando em áreas arredondadas de perda de cabelo. Algumas vezes, pode afetar todo o couro cabeludo e os pelos do corpo. “A mulher pode observar a queda do cabelo ao lavá-los ou penteá-los. A partir de 100 fios diários já é anormal e é preciso buscar a ajuda de um especialista”, orienta o médico.
No consultório, a avaliação envolve o exame clínico pelo dermatologista, a história clínica individual e alguns exames laboratoriais. No exame clínico o dermatologista pode realizar também a dermatoscopia do couro cabeludo e o tricograma capilar digital (trichoscale), que pode auxiliar na confirmação dos casos de eflúvio telógeno ou de alopecia androgenética. “Não menos importante, são pesquisados fatores causais na história clínica do paciente e solicitados exames laboratoriais para complementar a investigação, como o hemograma, dosagem de ferro, dosagens hormonais e de algumas vitaminas e minerais”, diz o Dr. Luciano.

Com a conclusão do diagnóstico, cabe ao paciente fazer o tratamento e recuperar os fios de cabelos perdidos e ter uma vida melhor. O médico explica que na alopecia androgenética o tratamento é contínuo, devendo ser feito o uso conjugado de medicações por via oral e por via tópica. Em muitos casos, é associado ao tratamento com medicamentos a mesoterapia ou intradermoterapia capilar, no qual os medicamentos são aplicados no couro cabeludo com micro agulhas, quinzenalmente ou mensalmente, a depender do quadro clínico.
“Podem ser associados ainda alguns lasers de baixa intensidade, que também promovem uma fotobioestimulação dos folículos. No eflúvio telógeno podem ser utilizados a mesoterapia, o laser e alguns medicamentos por via oral e tópicos, mas é importante a correção da causa identificada, como uma anemia ou baixa de ferro ou um distúrbio hormonal, por exemplo”, completa o dermatologista Luciano Morgado.
Corpo Clínico
 Dra. Ana Regina Franchi Trávolo – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da International Association of Aesthetic Medicine; graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP e fellow em Dermatologia e Laser pelo Hospital Ramon Cajal, na Espanha.
Dr. Luciano Ferreira Morgado – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da International Association of Aesthetic Medicine; pós-graduado em Cirurgia Dermatológica, Laser e Dermatologia Estética pela FM-ABC São Paulo; graduado em Medicina pela UnB e mestre em Terapia Fotodinâmica com Nanotecnologia pela Universidade de Brasília.
Serviço:
Monte Parnaso – Cuidados à flor da pele
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Graciliano Cândido
Jornalista Mtb 8995/DF