Eles serão julgados por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. O processo apura o esquema de corrupção em obras da construção do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, no Rio de Janeiro.
De acordo com o Paraná Portal, o MPF apresentou a denúncia na última terça-feira (9). Ela faz parte das investigações da 31ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em julho deste ano.
A investigação aponta que o Consórcio Novo Cenpes (formado pelas empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia) pagou R$ 20 milhões em propina para conseguir o contrato para execução das obras entre 2007 e 2012. Funcionários do alto escalão da estatal e para representantes do governo petista foram os beneficiários do esquema.
A reportagem destaca que o Consórcio Novo Cenpes teria pago para que a empreiteira WTorres não participasse da licitação das obras.
O contrato assinado entre o consórcio e a Petrobras envolvia R$ 850 milhões, no entanto, após ativos, a obra para a construção do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento no Rio de Janeiro ultrapassou R$ 1 bilhão.
Confira a lista dos réus:
Adir Assad – empresário e doleiro
Agenor Franklin Magalhães Medeiros – OAS
Alexandre Correa de Oliveira Romano – ex-vereador do Partido dos Trabalhadores (PT)
Edison Freire Coutinho – Grupo Schahin
Erasto Messias da Silva Júnior – Construtora Ferreira Guedes
Genésio Schiavinato Júnior – Construbase
José Aldemário Pinheiro Filho – (Léo Pinheiro) – ex-presidente da OAS
José Antônio Marsílio Schwarz – Grupo Schahin
Paulo Adalberto Alves Ferreira – ex-tesoureiro do PT
Renato de Souza Duque – ex-diretor de Serviços da Petrobras
Ricardo Backheuser Pernambuco – Carioca Engenharia
Rodrigo Morales – operador
Roberto Ribeiro Capobianco – Construcap
Roberto Trombeta – contador.
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