As ações de hoje são um desdobramento da investigação que tramita no Superior Tribunal de Justiça, a Polícia Federal deflagrou nesta quinta (15) a 8ª fase da Operação Acrônimo, cujo objetivo é recolher elementos que possam ajudar a esclarecer a atuação de uma suposta organização criminosa especializada na obtenção de benefícios junto ao governo federal, por meio de pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos.
A operação foca em dois inquéritos policiais que apuram dois eventos distintos da investigação. Um deles refere-se a possíveis cooptação e pagamento de vantagens indevidas para fraudar licitações no Ministério da Saúde, beneficiando gráfica da propriedade de um dos investigados.
Estão sendo cumpridos 20 mandados judiciais determinados pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal, sendo 11 conduções coercitivas e nove mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do Distrito Federal.
O outro evento é a interposição de empresa na negociação e pagamento de supostas vantagens indevidas a agente público, para obtenção de financiamentos de projetos no exterior pelo BNDES (República Dominicana, Angola, Cuba, Panamá, Gana e México) no interesse de uma grande empreiteira do Brasil.
As ações de hoje são um desdobramento da investigação que tramita no Superior Tribunal de Justiça.

Esta é a segunda fase da operação deflagrada na mesma semana. A sétima fase, realizada na terça (13), teve como alvo Felipe do Amaral, empresário ligado ao governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT). Fonte: Folhapress.