O prêmio foi entregue em São Paulo, no início deste mês
(Em comemoração ao encerramento da Semana Mundial de Amamentação (de 1º a 7/8), o Ministério da Saúde, em solenidade realizada em São Paulo, premiou 18 empresas, entre elas o Banco de Brasília (BRB), com o Prêmio Mulher Trabalhadora que Amamenta. Participaram do evento o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o apresentador Serginho Groisman, acompanhado da esposa, Fernanda Vogel Molina Groisman, padrinhos da campanha.
Para receber o prêmio, as empresas deviam cumprir três critérios: conceder 180 dias de licença-maternidade, disponibilizar creches ou pagar o benefício auxílio-creche, e ter uma sala de amamentação no ambiente de trabalho.
Para o superintendente de governo do BRB, Márcio Hipólito, que esteve no evento representando a instituição, o prêmio é o reconhecimento de um trabalho que vem sendo desenvolvido pelo banco há algum tempo e que envolve diversas ações voltadas às mulheres. Além das ações citadas acima, o BRB também implementou, por exemplo, a redução da jornada de trabalho em uma hora diária para as mães, até a criança completar um ano de idade. “Este prêmio é a prova de um trabalho que tem dado certo, de uma gestão que busca a melhoria contínua da qualidade de vida e das condições de trabalho”, explica Márcio.
Este ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é “Amamentação e Trabalho: para dar certo, o compromisso é de todos”. A ação busca incentivar os gestores de empresas públicas e privada a adotarem o projeto Mulher Trabalhadora que Amamenta, lançado em 2010.
Benefícios da amamentação
De acordo com a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o índice de aleitamento materno é duas vezes maior entre as trabalhadoras com direito a licença (53,4%) do que o registrado entre mulheres que não possuem o direito (26,8%). Além disso, o aleitamento materno exclusivo até os seis meses diminui em até 13% o risco de morte de crianças menores de cinco anos, em todo o mundo, por causas evitáveis.
Ascom