90% das vítimas do sexo feminino, mortas no trânsito, eram pedestres ou passageiras Na realidade do trânsito, mulher no volante não rima com perigo constante. Combina com atenção, cautela e respeito. Isso foi o que a Gerência de Estatísticas do Detran-DF constatou em 2015. O número de mulheres mortas no trânsito foi reduzido em 28%, passando de 94, em 2014, para 67 óbitos em 2015. A maior parte das vítimas fatais era constituída de pedestres (35), seguidas de passageiras (25). Apenas sete eram condutoras.
No ano passado, 492 condutores se envolveram em 322 acidentes de trânsito com mortes no Distrito Federal. Destes, 85% eram homens. A participação feminina em acidentes com vítimas foi reduzida em 27%. De 58 condutoras, em 2014, para 42 em 2015.
Desses 42 registros, 24 se referem a colisões, dez foram atropelamentos de pedestres e oito foram outros tipos de acidentes. A maior parte das condutoras (62%) se envolveu em acidentes ocorridos em rodovias.
Ao contrário do envolvimento em acidentes, o quantitativo de mulheres habilitadas no Distrito Federal cresceu 5,8% em 2015. São cerca de 630 mil atualmente, sendo que a maioria absoluta (91,6%) pertence à categoria B, destinada a condução de automóveis. Elas representam 38,4% do total de condutores registrados no DF.

O diretor-geral do Detran-DF, Jayme Amorim, parabeniza as mulheres pela sabedoria em conduzir seus veículos pelas vias da cidade com amor, disciplina e serenidade. “Elas têm participação relevante na melhora dos índices estatísticos do Detran, que vem computando os menores índices de mortes já registrados no trânsito do DF nos últimos tempos”.
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