Nesta quarta-feira (29), em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, no SBT 
Brasil, a presidente afastada Dilma Rousseff afirmou que Eduardo Cunha é uma ameaça “integral” e “em todos os sentidos” ao presidente interino Michel Temer. Ela criticou o encontro entre os dois ocorrido no último domingo, no Palácio do Jaburu.
Na entrevista, a petista afirmou que, hoje, teria votos para derrotar a aprovação do impeachment e que tentará barrar a deposição definitiva no Senado. No entanto, mesmo que perca, Dilma disse que recorrerá no Supremo Tribunal Federal (STF) quanto ao mérito do alegado crime de responsabilidade. De acordo com ela, o STF apenas se manifestou, até agora, quanto ao rito do processo.
Questionada sobre a atuação do juiz Sérgio Moro, a presidente afastada disse que viu abuso dele na divulgação do áudio da conversa dela com o ex-presidente Lula.
"Ele [Moro] cometeu uma grande irregularidade", afirmou Dilma.
Sobre a decisão do juiz Dias Toffoli em revogar a prisão preventiva do ex-ministro Paulo Bernardo, Dilma Rousseff disse que ele foi "muito prudente e "firme".