Ao questionar o aumento do
imposto do combustível, o líder do Democratas no
Senado, Ronaldo Caiado (GO),
lamentou a reprodução do modelo orçamentário operado no governo do PT. O
parlamentar criticou a condução orçamentária de Michel Temer ao mostrar que sua
gestão superestimou a receita de arrecadação para beneficiar grandes
corporações, liberou emendas parlamentares além da média mensal verificada e,
ao mesmo tempo, dobrou o valor de PIS e Cofins sobre o combustível. A majoração
do tributo tem impacto direto na população, especialmente nas pessoas de renda
mais baixa, reforça Caiado.
“Para tristeza de todos nós,
brasileiros, infelizmente estamos aqui vivendo uma réplica do orçamento do PT. Vejam
bem, o governo superestimou a receita de arrecadação para atender todas aquelas
corporações, os grupos empresariais, bancos e tudo mais. Depois, no decorrer do
tempo, o que aconteceu? As receitas não vieram e como tal ele já contingenciou,
já bloqueou, R$ 45 bilhões num orçamento que já tem um déficit previsto de R$
139 bilhões. Além disso, o que ele fez? Interessante, exatamente também o que a Dilma fez. No momento do risco do seu
impeachment, e que aconteceu, ela liberou R$ 3,8 bilhões de emendas
orçamentárias. Agora, o presidente Michel Temer, diante de uma denúncia, libera
no mês de junho, de julho, R$ 3 bilhões
de reais de emendas parlamentares”, criticou.
O líder do Democratas afirmou que
sua crítica é focada no aumento de despesa em um momento de crise sucedido de
aumento de impostos. Caiado lembra que o PIS/Cofins tem efeito cascata,
portanto, vai atingir o combustível no posto de gasolina, mas também todos os
produtos, como alimentos que são transportados na malha rodoviária do país.
“Se Temer estivesse com o orçamento em dia, tudo
bem, mas como ele não está com o orçamento em dia, contingenciando, libera mais
R$ 3,3 bilhões em emendas e, logo na sequência, baixa um decreto e aumenta o
PIS e Cofins do combustível? A cada litro de gasolina, o brasileiro vai pagar
mais R$ 0,41. Isso vai provocar uma inflação, trazer transtorno para toda a
sociedade, aumentando custo de vida, principalmente de alimentos, de transporte,
de vestuário. E, com isso, o que vai acontecer? Penalizar, principalmente, as
pessoas mais humildes onde esse dinheiro faz uma diferença enorme na sua
contabilidade mensal. Infelizmente, é isso, um governo sem independência intelectual
e moral para poder fazer as mudanças necessária no país”, apontou.
Matéria: Assessoria Liderança Democratas Senado
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