Michael Jackson nunca perdoou seu pai por ter o castrado quimicamente. É o que pensa a jornalista Sharon Carpenter, que produziu um documentário sobre a vida do rei do pop, em entrevista ao Daily Star Online
“Você acha que o Michael Jackson perdoou Joe pelo que ele fez com ele? Não sei se perdão é a palavra certa, mas tentar superar é provavelmente a melhor maneira de explicar isso”, afirmou Sharon. A jornalista estava no hospital no momento da morte do músico, em 2009. 
Sharon entrevistou Joe Jackson – que faleceu no mês passado –  três dias após a morte de Michael e diz que até hoje não sabe dizer se ele realmente amava o seu filho. “Quando ele falou sobre Michael, eu vi algum carinho, mas então ele entrou no modo negócios e  começou a falar sobre como queria gerenciar a carreira de seus netos”, afirmou a jornalista. "“Achei aquilo um pouco frio considerando que o filho dele tinha acabado de morrer”.
Para Conrad Murray, que estava com Michael Jackson no momento de sua morte e depois foi responsabilizado criminalmente por administrar sedativos no popstar, Joe foi “um dos piores pais da história”. “O fato que ele [Michael] foi quimicamente castrado para manter sua voz aguda está além das palavras”. A declaração do médico, há poucos dias, causou grande controvérsia e acabou jogando luz sob um dos grandes mitos do show business: que Joe Jackson teria recorrido à castração química para manter a voz aguda de Michael no auge do sucesso dos Jacksons 5.
Grande fã de Michael, Sharon trabalhou no documentário Forever the King: A Tribute to Michael Jackson. “O que eu aprendi fazendo esse documentário foi que ele era uma pessoa com um coração muito bondoso e uma alma bondosa que queria ser amada e aceita”.
 A jornalista acredita que o cantor era uma pessoa "diferente" devido a sua criação. “Ele foi muito diferente de nós porque cresceu de uma maneira muito diferente. Ele cresceu com um pai que era muito rigoroso e abusivo, então isso teve um grande impacto em sua vida”.

Fonte: Revista Monet