Os olhos também podem ser atingidos em brincadeiras juninas, como estalinhos e fogueiras
As festas juninas estão só começando. As pessoas que lotam os festejos em busca de diversão e comidas típicas também precisam ficar atentas aos riscos de acidentes com os olhos; afinal, muitos perigos estão escondidos nas brincadeiras típicas desta época do ano, tais como: fogos de artifício, estalinhos, fogueiras, entre outros.  
Segundo o oftalmologista Jonathan Lake, do Oftalmed - Hospital da Visão, fogueiras, fogos de artifício e os estalinhos costumam causar problemas aos olhos, desde alergias, queimaduras e, até mesmo em casos mais extremos, perda de visão.
O médico explica que os fragmentos e faíscas liberados durante as explosões podem atingir o globo ocular e levar a transtornos visuais e comprometer a visão. “Principalmente no caso das crianças o cuidado deve ser redobrado. Os estalinhos, por exemplo, muitas vezes são lançados na parede e até mesmo em outras crianças e os resíduos podem atingir os olhos causando lesões na córnea”, enfatiza o médico.
Já as “inofensivas” fogueiras também devem ser vistas com cuidado, já que suas cinzas e as brasas podem ocasionar queimaduras nos olhos e até mesmo cegueira. A fumaça pode desencadear quadros de conjuntivite alérgica ou edema de pálpebra. Ardor, desconforto e lacrimejamento são sinais de agressão à visão e devem ser levados em consideração. “No consultório, atendemos muitas pessoas que, depois de horas expostas a essas condições, queixam-se de ressecamento e baixa de visão. Por isso, da importância de se manter numa distância segura e evitar ambientes com muita fumaça por longos períodos”, completa.

O oftalmologista explica que, em casos de incidentes com fagulhas ou objetos que atinjam os olhos, a recomendação é isolar a área afetada e procurar um oftalmologista o mais rápido possível. Pomadas ou outras substâncias não devem ser utilizadas sobre as lesões. “A automedicação é muito perigosa. Por isso, caso a pessoa venha sofrer algum acidente ou sentir desconforto, deve procurar um especialista para avaliar a situação e prescrever o tratamento adequado”, aconselha.
fonte: Destak comunicação