Para os que têm interesse no concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDF), o professor do IMP Concursos, que é também juiz, Aragonê Fernandes, dá algumas informações. Segundo ele, dentro do poder judiciário este é o órgão que mais convoca no DF. O certame vai ter amplitude nacional. Ele ressalta que o TJDF está se expandindo e inaugurando novos fóruns. Recentemente, instalou a Circunscrição do Guará, e está prevista inauguração em Águas Claras, Recanto das Emas, e  Itapuã. Ou seja, sinônimo de mais vagas, já que  todos precisarão de servidores e juízes, e hoje o tribunal não tem quadro suficiente para suprir as necessidades. Exatamente por isso haverá o concurso!
Outro ponto positivo, segundo o especialista, é a carga horária de 6 horas por dia, normalmente no período da tarde. Há, ainda, uma grande rede de proteção, já que além do plano de saúde, o órgão conta com especialistas como médicos e dentistas, que estão à disposição para tratar além do servidor, sua família.
Para nível superior, Aragonê destaca dois cargos que para ele são mais atraentes, ambos com remuneração no valor de R$ 8.863,84: Analista Judiciário – Área Judiciária, pois irá chamar um número bem superior aos demais cargos, e o de Oficial de Justiça, pois já começa com uma gratificação, ou seja, o salário já inicia maior do que o descrito no edital. Além disso, o trabalho pode ser realizado de forma flexível, pois o oficial escolhe seus próprios horários.
Já para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa, com remuneração no valor de R$ 5.425,79, o especialista explica que mesmo sendo nível médio existem facilidades. “Hoje, entrando como técnico ou analista, a diferença é meramente no contracheque, uma vez que as oportunidades que podem ser oferecidas não se distinguem pelo cargo de origem”, afirma. Segundo Aragonê, mesmo entrando para nível médio, se o candidato tem nível superior, pode ocupar cargo em comissão ou função comissionada.
Porém, ao decidir fazer a prova, é preciso esforço e dedicação redobrados.

Veja as dicas de estudo dadas pelo professor, que é também juiz do tribunal:
Uma estratégia adequada fará grande diferença nesses menos de dois meses até a prova.
A essa altura, o candidato deve investir em um mix que contemple a leitura das leis que caem no concurso (aí incluída a leitura obrigatória da Constituição e dos Códigos). De outro lado, não se deve deixar de lado as matérias básicas, pois a pontuação nelas será fundamental para a aprovação.
Nesse sentido, para disciplinas nunca antes vistas pelo candidato - ex: Redação Oficial, Ética - indispensável se recorrer a cursos preparatórios, tanto na modalidade presencial quanto à distância. Ambos contam com aspectos positivos e negativos. De um lado, está a flexibilidade dos cursos virtuais. De outro, está a possibilidade de tirar dúvidas no instante da aula ou ao seu final, lapidando o conhecimento na cabeça do aluno.
O acesso aos cursos preparatórios se justifica pela necessidade de se ouvir a palavra do especialista em cada área.
Naquelas disciplinas em que o candidato já vem se preparando e está familiarizado, recomendo um "estudo de manutenção", ou seja, realização de muitos exercícios, o que fará com que fique mais claro o ponto específico no qual deve ser redobrada a atenção.

A legislação relacionada ao TJDFT - Regimento Interno, Provimento e Lei de Organização Judiciária - é outro ponto de destaque. As normas devem ser lidas ao menos duas vezes pelo candidato antes de recorrer às salas de estudo ou às vídeo aulas. Com isso, o aluno poderá contextualizar melhor o conteúdo e descobrir quais suas reais dúvidas.
Por último - e não menos importante -, o acompanhamento dos julgados mais relevantes, especialmente do STF e do STJ se apresenta como verdadeiro diferencial em todas as disciplinas relacionadas a Direito. Nesse particular, cabe lembrar que a prova discursiva provavelmente abrangerá o enfrentamento de questão recentemente decidida pelos Tribunais de maior destaque no nosso ordenamento jurídico.

Enfim, deve o candidato fazer um estudo sistemático, abrangendo as matérias constantes tanto na parte básica quanto específica, não abrindo mão de enfatizar a legislação do órgão. Uma boa base em Direito Constitucional será decisiva para a colheita de bons frutos também nos demais ramos do Direito.
Mãos à obra. A luta é árdua; a colheita é deliciosa, lembra o professor e juiz do Tribunal.
Informações sobre o concurso podem ser acessadas no site do TJDFT.