Dermatologista Gilvan
Alves fala sobre formas de prevenção e tratamentos
Na próxima sexta-feira, 8, é comemorado o Dia
Mundial de Combate ao Câncer. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do
Câncer (Inca), o câncer mais frequente é o de pele, e corresponde a 25% de
todos os tumores malignos registrados no país. O Inca apontou que a estimativa
de novos casos é de 175.760, sendo 80.850 homens e 94.910 mulheres (2016).
Apesar dos números preocupantes, a boa notícia
é que, se for detectado precocemente, o câncer de pele tem grande chance de
cura. O dermatologista Gilvan Alves (CRM 7940) explica que a prevenção deve
começar com os bebês, já que a principal causa desse tipo da doença é a
superexposição ao sol, e os danos solares são cumulativos.
"A pele das crianças é muito mais sensível
do que a dos adultos. Os pais devem estar sempre atentos com a proteção dos
filhos. O uso de protetor solar deve ser diário e devem ser evitadas longas
exposições ao sol principalmente entre 10 da manhã e 4 da tarde", avisa o
dermatologista, que acrescenta: "Não se pode esquecer que a exposição ao
sol é importante para crianças devido à necessidade do organismo da vitamina D.
Mesmo assim, os banhos de sol devem ser moderados".
O médico chama a atenção dos pais aos sinais
que possam indicar um câncer de pele ou outras doenças: sinais assimétricos,
com cor heterogênea e elevações.
"Percebendo qualquer alteração incomum na
pele do filho os pais devem procurar um especialista. É importante que o câncer
de pele, assim como todos os outros tipos, seja diagnosticado o mais cedo o
possível para que assim se possa ter um tratamento eficaz", conclui.
Entre os tumores de pele, o tipo não-melanoma é
o de maior incidência e mais baixa mortalidade.
O câncer de pele é mais comum em pessoas com
mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção
daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores. Pessoas de pele clara,
sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as
principais vítimas.
Como a pele - maior órgão do corpo humano - é
heterogênea, o câncer de pele não-melanoma pode apresentar tumores de
diferentes linhagens. Os mais frequentes são carcinoma basocelular, responsável
por 70% dos diagnósticos, e o carcinoma epidermoide, representando 25% dos
casos. O carcinoma basocelular, apesar de mais incidente, é também o menos
agressivo.
A doença acomete mais pessoas com mais de 40
anos de idade, que tenham pele clara e que já apresentaram exemplos na família.
O tratamento, na maioria dos casos, é feito por meio de cirurgia, mas também
podem ser usadas a quimioterapia e a radioterapia dependendo do estágio da
doença.
Contatos: Patrícia Fahlbusch - 9908-0172 /
3365-1261
0 Comentários