Entrada da Olimpíada do Conhecimento 2016, que acontece no ginásio Nilson Nelson, em Brasília (Foto: Luiza Garonce/ G1)

Evento se encerra no Nilson Nelson, no DF, às 17h; premiação é às 19h. Entre avaliações estão as dos Desafios por Equipes e Inova Senai.

Os vencedores da 9ª edição da Olimpíada do Conhecimento, realizada até este domingo (13) em Brasília, serão anunciados no final do dia na área externa do Ginásio Nilson Nelson. As visitações se encerram às 17h, e os nomes serão conhecidos às 19h. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), serão premiados os competidores que obtiveram as melhores avaliações nos Desafios por Equipes, no Grand Prix de Inovação, no Desafio de Projetos Integradores e na Inova Senai. Também serão anunciados os vencedores dos Desafios por Equipes.  

A Olimpíada do Conhecimento é a maior competição de educação profissional das Américas. Realizada pelo Senai e o Sesi, a competição ocorre de dois em dois anos em diferentes cidades do Brasil. Os alunos que participam do evento estão matriculados em cursos técnicos no Senai, no Sesi e em institutos federais de educação.

A idade dos competidores varia de 9 a 16 anos para os alunos do Sesi, que participam do festival de robótica, e de 15 a 21 anos para os demais participantes. Neste ano, o torneio, que começou na quinta-feira, reúne 1,2 mil competidores em uma estrutura de 50 mil metros quadrados.
Os desafios vão desde a modificação de motores de carros à construção de casas inteligentes e inovações em moda. As equipes do desafio "construção e edificações" executam os próprios projetos de casas sustentáveis com custo máximo de R$ 50 mil e estrutura para duas pessoas.

No desafio "tecnologia, manufatura e engenharias", as equipes constroem carros que não emitem poluentes e são capazes de percorrer trajetos urbanos. As provas de gastronomia são realizadas no área do desafio "serviços", preparando todos os dias um cardápio de festa para 20 convidados com restrições alimentares.

Inovações

Estudantes de Goiás inventaram o "plasticeiro", um travesseiro feito de garrafas pet recicladas e que é confortável, dizem os criadores. O material é higienizado com hipoclorito de sódio e pode durar até duas gerações de uso. "Dura cem anos, que é o tempo de descomposição do material, e não acumula ácaros", disse um dos inventores durante a abertura do evento.

Em Florianópolis, outra equipe está empenhada em "tunar" um carro de corrida. A potência do motor e a suspensão são alteradas para garantir melhor desempenho nas pistas. Os estudantes pretendem aumentar a potência de 110 para 123 cavalos. Eles são um dos seis grupos que participam da competição de Transporte e Logística.

Alunos do Espírito Santo desenvolveram a "Casa Popular Inteligente", adaptada para cadeirantes, com mobília automatizada e armários que se movem, feita com material sustentável e reaproveitamento de energia. A equipe vai montar 30% do projeto original da casa durante a Olimpíada.

Fonte: G1