Campo Rohingya
A crise do povo Rohingya é uma das mais longas do mundo e também uma das mais negligenciadas.
O diagnóstico, feito pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), levou a ONU a aprovar uma resolução em dezembro de 2014 que exortava Mianmar a permitir o acesso à cidadania para a minoria, classificada de forma geral como apátrida. No entanto a crise só piorou e a perseguição continuou, fazendo com que todos deixassem suas casas, suas terras e o país.
Por sua parte, eles afirmam serem indígenas do Estado de Rakhine, anteriormente conhecido como Arakan, no oeste do país, mas outros apontam que são, muçulmanos de origem bengali que migraram para Mianmar durante a ocupação britânica. Desde 1948, quando o país se tornou independente, eles têm sido vítimas de tortura, negligência e repressão.
Com as dramáticas mudanças políticas e sociais locais nos últimos anos, os ânimos das várias comunidades que habitam o país entraram em ebulição e uma onda de violência e discriminação voltou a emergir contra os Rohingyas que tiveram suas casas queimadas, foram vítimas de violência e violação de direitos básicos.
Hoje eles são cerca de um milhão em Bangladesh, que vivem como refugiados, segundo o representante do governo no campo eles foram chegando aos poucos em Coxs Bazar onde a população local é de 600 mil
Hoje eles são cerca de um milhão em Bangladesh, que vivem como refugiados, segundo o representante do governo no campo eles foram chegando aos poucos em Coxs Bazar onde a população local é de 600 mil
pessoas que os ajudavam, no entanto o número de refugiados superou o número da população local, tornando impossível para Bangladesh assumi-los, já que o país também enfrenta crises financeiras e uma população de 150 milhões pessoas em um território comparado ao tamanho do território do estado brasileiro do Amapá. Recentemente o Papa Francisco deu uma declaração pedindo apoio ao povo Rohingya que ele considera um dos mais perseguidos do mundo.
Dentre os Jornalistas que visitaram o campo de refugiados a representante do Brasilia In Foco, a Editora Fabiana Ceyhan trouxe os relatos em fotos e informações sobre a vida deles.

Vejam fotos do Campo de Refugiados.
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