Uma equipe de jornalistas Brasileiros compôs a comitiva de 28 Jornalistas e intelectuais de 10 países diferentes visitaram Bangladesh entre os dias 13 e 18 de abril. A visita foi um convite do governo do país para a apresentação de sua Indústria, Ministérios, celebração do Ano Novo e a visita ao campo de refugiados Rohingyas. 
Campo Rohingya 
A crise do povo Rohingya é uma das mais longas do mundo e também uma das mais negligenciadas. 
O diagnóstico, feito pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), levou a ONU a aprovar uma resolução em dezembro de 2014 que exortava Mianmar a permitir o acesso à cidadania para a minoria, classificada de forma geral como apátrida. No entanto a crise só piorou e a perseguição continuou, fazendo com que todos deixassem suas casas, suas terras e o país.
Por sua parte, eles afirmam serem indígenas do Estado de Rakhine, anteriormente conhecido como Arakan, no oeste do país, mas outros apontam que são, muçulmanos de origem bengali que migraram para Mianmar durante a ocupação britânica. Desde 1948, quando o país se tornou independente, eles têm sido vítimas de tortura, negligência e repressão.
Com as dramáticas mudanças políticas e sociais locais nos últimos anos, os ânimos das várias comunidades que habitam o país entraram em ebulição e uma onda de violência e discriminação voltou a emergir contra os Rohingyas que tiveram suas casas queimadas, foram vítimas de violência e violação de direitos básicos.
Hoje eles são cerca de um milhão em Bangladesh, que vivem como refugiados, segundo o representante do governo no campo eles foram chegando aos poucos em Coxs Bazar onde a população local é de 600 mil 
pessoas que os ajudavam, no entanto o número de refugiados superou o número da população local, tornando impossível para Bangladesh assumi-los, já que o país também enfrenta crises financeiras e uma população de 150 milhões pessoas em um território comparado ao tamanho do território do estado brasileiro do Amapá. Recentemente o Papa Francisco deu uma declaração pedindo apoio ao povo Rohingya que ele considera um dos mais perseguidos do mundo.
Dentre os Jornalistas que visitaram o campo de refugiados a representante do Brasilia In Foco, a Editora Fabiana Ceyhan trouxe os relatos em fotos e informações sobre a vida deles.
 Algum país tem enviado ajuda humanitária e muitas organizações estão lá, Unicef, Médicos sem Fronteiras, Kizilay, Governo de Bangladesh. Muito país tem enviado ajuda, mas muitos ainda assistem a esta tragédia calados. Há relatos locais de que o Governo de Mianmar tem a intenção de recebe-los de volta, que o Canadá pretende acolher 50 mil deles, mas até o presente momento a situação no campo é precária, muita poeira, muito calor no verão, doenças como malária e cólera são comuns. A situação requer uma solução rápida para que esses seres humanos tenham direito a uma vida digna. 
Vejam fotos do Campo de Refugiados.