Há dois anos tive o prazer de acompanhar esta carreteira chamada Denise em uma viagem a Rio Verde, Goiás, para conhecer o dia a dia de uma mulher na estrada.

Neste mês de Dezembro, ela passou por Brasília e então tive o prazer de conhecer o Caminhão de 09 Eixos, o Rodotrem. Eu fiquei encantada com o tamanho da máquina de quase 30 metros no total: carreta e cavalo. 

Segue entrevista.

1-Quando você decidiu ser caminhoneira?
DD: Há 13 anos teve uma pessoa que me ensinou, e dai não parei mais. Fui subindo, enfrentando os desafios do dia a dia.

2- Você se sente empoderada por ser uma profissional do volante?
DD: Eu amo minha vida, minha profissão - dela eu vivo, trabalho e ensino todas as mulheres que tiverem oportunidade.

3-Onde você enfrentou os maiores desafios e preconceito?
DD: Em Belém sofri preconceito de uma mulher, funcionária de onde fui carregar o caminhão, que disse que eu não iria carregar lá, porque uma mulher tombou um caminhão. Pergunto: quantos homens tombam e ninguém fala que era um homem e sim um motorista?

4-Como sua família recebeu a notícia de que você ia sair para estrada?
DD: Minha família sempre me apoiou em tudo, e minhas filhas têm muito orgulho da mãe ser carreteira.

5- Quais os desafios da sua profissão?
DD: Os desafios começam logo cedo, desde a checagem do caminhão, até o controle da carga e descarga, entre outros, diários.

6-O que significa para a Denise ser caminhoneira?
DD: Realização de um sonho de infância que me faz sentir empoderada, realizada e muito feliz - sou apaixonada pelo que faço.

7- O sonho da DD?
DD: Formar minhas filhas Maria Paula e Maria Vitória - que Deus me permita realizar esse sonho. Quero poder dar o melhor para elas.

Denise deixou uma mensagem de "auto responsabilidade" aos colegas da estrada para que todos tivessem prudência no volante e pudessem voltar pra casa! (sim, aqui o "auto" refere-se ao veículo). Desejou um feliz Natal e um feliz Ano-novo a todos!

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