Bergant discursa para os convidados acompanhado pelos funcionários da embaixada.
 Foto:Malu Silva 
embaixador esloveno, Alain Brian Bergant, aproveitou para se despedir do Brasil durante a cerimônia de abertura da exposição “História da Numismática Eslovena”, no Museu de Valores do Banco Central.

 A exposição ocorre em celebração aos 28 anos de independência da Eslovênia. “Talvez esta seja minha última celebração como embaixador no Brasil.
É uma honra para poucos representar o seu Estado no Brasil. Permanecerei grato a vida inteira”, disse o embaixador.

“Todas as missões chegam ao fim e quando chega a hora temos de organizar nossos ternos e nossas gravatas e dar adeus ao lugar que chamamos de lar nos últimos anos”, completou Bergant.

O embaixador lembrou os 27 anos de relações diplomáticas com o Brasil e a luta eslovena pela independência. “Sonhávamos a séculos e hoje estamos unidos num país soberano”, disse o embaixador bastante emocionado.

O embaixador explicou que a exposição abrange a história de um país verde e independente, chamado Eslovênia. “O único país no mundo que leva escrito no nome o mais belo dos sentimentos – a palavra amor, em inglês, além disso o nosso lema é I feel LOVE”, disse Bergant.
Presentes ao evento, a encarregada de Assuntos Culturais e Mídia, Tanja Maslac, o primeiro conselheiro, Blaz Slamic, e a conselheira Econômica, Mojca Grandovec, ouviram elogios do embaixador ao trabalho desempenhado por eles. “Eles foram os melhores colegas de trabalho de toda a minha vida”, disse Bergant.
A Eslovênia se tornou independente em 1991, no processo de desintegração da antiga Iugoslávia, que era formada por Sérvia, Croácia, Macedonia, Bósnia-Herzegovina e Montenegro, além da própria Eslovênia.

A embaixatriz da Romênia, Lígia Mera, acompanhada pelo embaixador romeno, Stefan Mera, esteve presente à data nacional da Eslovênia usando uma blusa típica do seu país. Era o dia mundial de usar a roupa, que é inspirada numa pintura de Henri Matisse. Foto: Claudia Godoy
A exposição eslovena é em parceria com o Banco Central, o Museu de Valores do Banco Central e o Museu Nacional de Liubliana. A exposição traz o olhar da Eslovênia desde a pré-história até os dias atuais, com enfoque na economia e comércio. 

O museu brasileiro de Valores conta com 130 mil peças. “Uma das maiores coleções numismáticas da América Latina”, disse o diretor do Banco Central, Maurício Costa de Moura.
Malu Silva Editora do site: Repórter Malu registou em videos o evento 
A cunhagem da moeda nacional é uma forma de expressão de independência política dos povos ao longo da história. A circulação monetária numa região representa a história política e econômica do povo.

O território esloveno é povoado desde tempos pré-históricos e há indícios de ocupação humana na região há 250 mil anos.
Uma réplica da flauta da caverna de Divje Babe, que é considerada o instrumento musical mais antigo do mundo, está exposta no Museu dos Valores, assim como também alguns outros objetos originais da época paleolítica que datam entre 150.000 – 80.000 anos.
A embaixadora de El Salvador, Diana Marcela Vanegas Hernández,
 esteve presente à exposição. Foto: Claudia Godoy.
O sítio arqueológico da Caverna de Divje Babe se tornou mundialmente famoso por causa da descoberta da flauta, estimada em cerca de 50 ou 60 mil anos.

A exposição conta, ainda, com moedas, medalhas, cédulas e outros artigos de vários períodos e povos que habitaram o território da Eslovênia.

Com informações do site: https://www.bacuribrasil.com.br/